Já tinha lido este texto há um tempo, mas por me sentir no meio desta crise e hoje, em especial, ver que pelo menos mais uns 4 amigos meus passam por isso resolvi publicar. Vale muito a pena ler, principalmente se você está no meio desse turbilhão. É, no mínimo, reconfortante.
Com alguns comentários pessoais no meio!
Quero mais momentos sem fôlego! ;)
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Também chamada de 'crise do quarto de vida'. (eu chamo de 1/4 de século)
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos
é menor do que há alguns anos. Se dá conta de que é cada
vez mais difícil vê-los e organizar horários por
diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc.. (snif...)
desculpa para conversar um pouco (no meu caso são cafés).
As multidões já não são 'tão divertidas' (não sou a única velha).
E as vezes até lhe incomodam.E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos,
de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois
de tudo. Você começa a perceber que algumas pessoas são
egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditavaserem próximos não são exatamente as melhores pessoas que
conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os
amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade (quando a gente se dá tempo para tal "luxo"),
mas chora com menos lágrimas e mais dor (muito mais dor).Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa
que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal. Ou, talvez, a
noite você se lembre e se pergunte por que não pode
conhecer alguém o suficiente interessante para querer
conhecê-lo melhor. (é, amigas, o problema é geral)
Parece que todos que você conhece já
estão namorando há anos e alguns começam a se casar.
(e você cria plena convicção de que ficará pra titia/o)
Talvez você também, realmente, ame alguém, mas,
simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para
se comprometer pelo resto da vida. (Que coisa mais estúpidamente verdadeira)
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer
baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa
a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a)e significa muito dinheiro para seu pequeno salário (muito pequeno ainda...)
Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que
pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando
algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe
dá um pouco de medo. (Nossa, como você sabe tudo isso??)
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o
que quer e o que não quer. Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando
um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem
certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do
que é aceitável e do que não é. (Idiotisse, não?)Às vezes, você se sente genial e invencível, outras
Apenas com medo e confuso (a) (Geralmente opção número 2)
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá
conta de que o passado se distancia mais e que não há
outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro. E
com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a
carreira seria grandioso, você não queria estar competindo
nela. O que, talvez, você não se dê conta, é que todosque estamos lendo esse textos nos identificamos com ele.
(Acho que vasculharam minha vida para escrever isso)
Todos nós que temos 'vinte e tantos' e gostaríamos de
voltar aos 17-18 algumas vezes. Parece ser um lugar
instável, um caminho de passagem, uma bagunça na
cabeça. Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas
vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos
nossos medos. Dizem que esses tempos são o cimento donosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16.
Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!
FAÇAMOS VALER NOSSO TEMPO. QUE ELE NÃO PASSE!
A vida não se mede pelas vezes que você respira, mas sim
por aqueles momentos que lhe deixam sem fôlego.
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