sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A vida é tão rara...

Às vezes - quase sempre - pareço que vou pirar... quero fazer andar, funcionar, resolver, dar um jeito, e tudo parece ir contra isso... Quero resultados, cumprimentos de metas, soluções de problemas, mas no fim o que eu sempre escuto é... Tenha paciência.

O que me pacifica é saber que o tempo de Deus é perfeito e que não adianta lutar contra isso... sinto que tomo ações quando devo tomar, presto atenção para não deixar as sementes que tenho plantado morrerem de sede, mas preciso esperar amadurecerem para colher e, ao mesmo tempo, prestar muita atenção, para que não ultrapasse a época de colheita e os frutos se estraguem no pé... Mesmo assim, às vezes, sinto como se Ele tivesse me esquecido... mas quero acreditar que Ele apenas está polindo: minha paciência, meu presente e meu futuro.

"O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
(...)
Eu finjo ter paciência...
(...)
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
A vida não para não...
(...)
A vida é tão rara..."
(Lenine)

E não quero perder sua raridade!

"O tempo e a paciência são dois eternos beligerantes" - Léon Tolstoi -


terça-feira, 26 de outubro de 2010

Merecimento...

Colhemos o que plantamos, fato.

Amigos são por merecimento. E a cada dia tenho mais certeza disso.
Você não precisa fingir que é alguém para tê-los ou mantê-los, sua seleção é natural. O que é ruim vai embora. O que é bom e verdadeiro, permanece (e isso não se restringe apenas à amizade.) Você pode ter muitas pessoas ao seu redor, mas, quantos amigos você tem de verdade?

O poeta já disse "Para ter amigos, basta ser um".
Se não gosta do que está colhendo, pense no que plantou.

Eu? Colheita farta. Graças a Deus!

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Moving

Mudar-se, no inglês To Move, também significa mover-se. Sair do estágio estacionado e andar em direção a algum lugar, mudar de posição, mudar de visão, de planos e expectativas.

O grande problema é mudar-se. Vamos lá colocar tudo em caixas, escolher o que levarei para a casa nova e o que doarei, deixarei ou jogarei fora. Não é fácil essa decisão. Tenho aquela máquina de datilografar pela qual tenho um carinho especial, mas não a uso há anos... Para quê levá-la? Para juntar pó ou ocupar espaço de alguma coisa nova que poderá vir? Suas lembranças serão boas, mas neste momento ela precisa ser deixada. Tenho também uma caixa de documentos (inúteis provavelmente): extratos bancários antigos, holerites velhos, cartas de cobrança... levarei isso para minha nova casa? Não são nem bons, nem especiais, mas os mantenho, por quê? Coisas de gente, somos normais... apegados às coisas, a números... Tenho outras coisas especiais e que podem ou não serem levadas... é muito difícil escolher, não cabe tudo nessa minha nova casa...

Mas o mais importante eu não posso esquecer. De levar-me completamente. De mudar-me de corpo, alma e pensamentos para a nova casa. Ter uma leve lembrança da casa velha, afinal, fez parte da minha história, mas esquecê-la, deixá-la para seu novo dono. Aproveitar toda mudança, todas as novidades dessa casa nova, ver cada detalhe, apreciar aquele buraquinho no chão da cozinha que precisa ser reformado, polir um pouco as vidraças que estão embaçadas, mas que têm cores diferentes e me mostram outro tipo de paisagem.

Tudo bem, está tudo meio bagunçado... mudar-se é complicado, cansativo e, muitas vezes, temeroso... será que vou gostar da minha nova casa? Será que ela será realmente confortável? Será que faz muito frio no inverno? Certamente vou ter que me adaptar com os novos vizinhos, os novos sons vindos da rua. Certamente um ou outro encanamento vai estourar, uma goteira no teto vai aparecer, mas, por amor à minha nova casa, terei paciência de consertá-los.

Até tirar todas as coisas das caixas e colocá-las em seu devido lugar leva um tempo... ainda preciso ver onde aquele quadro fica melhor, que posição da cama não vai bater o sol no meu rosto às 6h da manhã, qual o cantinho mais confortável da sala para assistir um filme.

Mudança dá trabalho, geralmente é estressante, mas se você decidiu mudar-se é porque a antiga casa ou já estava muito velha, era muito grande ou muito pequena, não atendia mais suas expectativas, a sala de jantar era muito pequena para sua família que cresceu demais, ou simplesmente porque você precisa de um novo ambiente, novos ares e literalmente de mudança.

Não é nada diferente para mudanças internas e intangíveis.
Bote em caixas, mude-se, tire de caixas, arrume e aprecie.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

All you need..

Nothing you can say, but you can learn how to play the game...
(...)
All you need is love
Love is all you need.
(The Beatles)

terça-feira, 19 de outubro de 2010

"Não sou nada...

Nunca serei nada.
Eu não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."
Fernando Pessoa

Não sou bloggeira, não sou escritora, não sou publicitária (na prática), não sou twitteira (para terminar com o "ra" de todas as outras palavras), não sou gênio, não sou mágico, não sou rainha nem plebéia.
Mas faço as coisas por mim, simplesmente e somente pelo prazer de me ter. Esse blog, por exemplo, quem lê? Nem minha mãe! Mas e daí? É como comprar uma lingerie bonita mesmo sem namorado. Quem vai ver?? EU! Pra que gastar dinheiro com uma lingerie cara se você não vai mostrar pra ninguém? Resposta: para eu me sentir mais bonita, mais "de bem" comigo mesma e pelo simples fato de gostar de comprar belas peças.

Mas é assim... não me pergunte o porquê. Acontece. Vem e boto pra fora. Já tentei parar com essas coisas, mas foram sem sucesso... um dia eu ainda consigo... (rs**) Não tem tema, não é de interesse público e não espero sucesso, claro. Mas continuo aqui e em tantos outros espaços... Damn it!

Minha gaveta de calcinhas virtual.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Drogas Alternativas...

Meus vícios...

chocolate                    MSN            comer                 cinema                lamber tampa do iogurte
           
       café com leite                        cheiro de acetona          Djavan              livros

desenho animado                    Halls preto                          Trident de canela            internet

                    MPB                Coca-Cola             cheiro de gasolina                 música

comer Nutella com o dedo        Skittles                   Milkshake de côco do McDonald's

    pipoca              beijos              SMS        esmaltes                 scrapbooking         dormir

chiclete               fotografia            escrever                       sabonetes cheirosos

      mate-gelado                                moder                       banana-split                    perfume    

 massagem                         viajar                          namorar                         Sorvete (que sabor? rs*)

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Feliz em ser brasileiro?

Não gosto de abordar temas polêmicos, muito menos sobre política, mas minha inconformidade é tamanha que não posso deixar de dar meu pitaco sobre o assunto... principalmente após ler uma crítica de um dos meus crônistas favoritos Arnaldo Jabor sobre isso...

É decepcionante e vergonhoso ver que meu país elegeu Lula duas vezes seguidas (e provavelmente continuará com Dilma) e agora elegem Tiririca para um cargo importante no governo... como pode? Estou eu aqui, me matando de estudar, tentando sempre melhorar, procurando especializações para tentar ter um salário melhor e uma vida mais confortável, enquanto uma pessoa que não tem bagagem nenhuma de educação ou senso crítico formado, está ocupando uma cadeira no Governo, se alimentando através do meu suor e que, certamente, não me dará nada em troca, além da vergonha de morar num país como este.

Sei muito bem que cada país tem seus problemas com o governo, tudo bem, mas gente! Que imbecilidade é essa de votar num palhaço? Em alguém que não sabe nem falar direito? Que nem AO MENOS tem um plano de campanha.

Cada mês que trabalho como uma doida pensando no que preciso fazer para melhorar, para evoluir, começo a ficar revoltada com toda essa bagunça.
Vamos continuar rindo da cara dos governantes, porque na verdade eles riem da nossa cara, apontando-nos o dedo e dizendo "idiotas". Vamos continuar fazendo alarde com o goleiro que some com a amante, enquanto tantas pessoas morrem porque não têm acesso a saúde. Vamos continuar assistindo a novela das oito, enquanto nossos governantes viajam o mundo com o nosso dinheiro. Vamos continuar mandando nossas crianças às escolas públicas que não oferecem nem o mínimo (salvo raras exceções), enquanto nossos governantes enviam seus filhos às melhores escolas (particulares) do país ou exterior.

Vergonha da ser brasileira.

Inconformada, sim. Mas uma só andorinha não faz verão.