domingo, 11 de julho de 2010

Não dá pra compreender o incompreensível...

Não dá pra saber, não consigo entender. Tem dias que eu não gostaria de ser eu, mas tem outros que sinto que "vale a pena" porque tenho coisas muito ricas em minha vida. Aí, vem outra coisa, que me traz de novo a vontade de não ser eu.

Não dá pra compreender o incompreensível. Principalmente se o incompreensível estiver dentro de vc mesmo. Não dá pra fugir de mim, das minhas eternas perguntas e preocupações, das coisas que penso, que sinto, que vejo e que sei. Das lembranças que não gostaria de ter, das coisas que não gostaria de saber, mas sei. Gostaria, às vezes, de guardar rancor, ter raiva de coisas e pessoas e vontade de nunca mais olhar na cara de algumas, mas ao mesmo tempo, acho que isso só me causaria um câncer no futuro, mas ao mesmo tempo que causa dores no momento.

Sei lá... confusa confusa... sempre, já é uma regra. Ser prática hoje é minha exceção, raríssima.

Enquanto estou na minha eterna procura por mim mesma e minha paz interior, procuro não pensar, e em toda essa incompreensão, confusão, sei que lá no fundo, procuro, apenas, SER compreendida.

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