Ahhh o tempo... é companheiro e trapaceiro. Enquanto ajuda, também atrapalha. Enquanto cura, debilita.
O tempo tem sido o maior motivo dos meus pensamentos ultimamente... sinto-o escorrer pelos vãos dos meus dedos... quando vejo, já se passou mais um dia, mais um fim de semana, mais um ano... uma década. Pareço uma velha falando assim, eu sei, mas estamos há menos de um mês para o Natal e isso me assusta.
Às vezes não tenho certeza se o tempo está a meu favor. Sinto que ele não faz esquecer as coisas, apenas afasta-as do centro das atenções. Sinto como se, vez ou outra, eu estivesse assistindo apenas o tempo passar e temo por perder o que me há de mais importante. Isso inclui e minha juventude.
Creio, também, estar nessa maré filosófica sobre o tempo, por algumas coisas que aconteceram recentemente e que me deixaram muito chateada. Não necessariamente comigo, e sim com pessoas que eu gosto muito e que são próximas e ligadas a mim... mas me fizeram enxergar que a grande maioria ainda não entendeu que elas perdem as aqueles que mais amam muito mais rápido do que imaginam e, infelizmente, não lhes dão seu valor real.
Assisti, esses dias, Patch Adams (lançamento! ahuahauha), de novo, e não me canso... apesar de este não ser o foco do filme, ele também demonstra como o tempo nos rouba as pessoas e momentos tão rapidamente.
Não achei a cena que eu queria no YouTube, mas esse clipe já é o suficiente... é preciso assistir até o fim para entender...
Porque um dia você pode acordar
E perceber que você perdeu um diamante
Enquanto você estava muito ocupado colecionando pedras.

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